quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Resumo 07: História das lutas sociais por saúde no Brasil

RESUMO 07
Autor(as/es): 
Lima, Juliano De Carvalho
Infos sobre o/a/s autor/a/s:

http://www6.ensp.fiocruz.br/repositorio/author/369019

Título: História das lutas sociais por saúde no Brasil


O SUS surge a partir da união dos movimentos sanitaristas existentes desde a década de 30 com os movimentos populares que surgem na década de 70. A evolução da construção da saúde pode ser entendida como:
- Saúde e saneamento: As condições de saúde influenciam no coméricio agroexportador. A melhoria da saude é vista como uma questão de identidade nacional e as reinvidicações são por sáude e melhoria das condições de vida. A saúde vista como uma responsabilidade do poder central. Essa fase é característica da primeira república - até os anos 30.
- Saúde e cidadania regulada: Nasscimento da previdência social. A diversificação da economia e as reformas estruturalistas de Vargas foram os moldes desse período onde a saúde começou a ser direito das classes trabalhadoras. Surgimento da burocracia estatal, que era constituida por tecnocratas indicados pelo Estado para coordenarem os IAPs. Período caracterizado pelas conquistas corporativas e não a construção de uma saúde social e universalizante.
- Saúde e Desenvolvimento: Período das décadas de 40 e 50 onde o entencimento sobre a saúde se consolida como um valor econômico. Há a disputa em entender se pela saúde chega-se ao desenvolvimento ou o desenvolvimento melhora a saúde. Nesse período é criado o Ministério da Saúde o que reforça a separação entre saúde pública - MS - e assistência médica - Capital. Apesar da ideia da descentralização e horizontalização das ações em saúde pública (grupo transformador) o que vigorou, após o golpe de 64, foi a centralização e fortalecimento do MS (Grupo Conservador/ Modernizador). Até o final dos anos 60, a saúde ainda era um direito da classe trabalhadora.
- Saúde e Previdência: Privilegiamento do setor privado. Após o golpe os trabalhadores são excluídos da negociação e o grande capital (Estado, nacional e internacional) assume as políticas econômicas para saúde. Reforço nos técnicos para exclusão dos movimentos organizados como força política. Os hospitais públicos são direcionados os casos mais graves e instalados nos grandes centros, onde existe a maior mobilização do capital. Não houve mudança da saude e, então, surgem as propostas para sua alteração: Conservadora (reforço no privado), Reformadora (eficiência) e transformadora (democratizar o poder público e socializar os benefícios). A terceira foi a base para o SUS.
- Saúde e Democracia: Reforma sanitária brasileira. União do movimento sanitário brasileiro (elite) com os movimentos populares e secretários de saúde.Saúde e doença não podem ser explicados somente pela dimensão biológica e ecológica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Página Inicial