terça-feira, 14 de maio de 2019

Fim do projeto

Apesar de conhecer Portugal e Coimbra, mais especificamente, em 2012, somente em 2014 que todos nós (eu, Lê e crianças Lima) conseguimos nos estabelecer aqui.
Eu gosto muito de Portugal. A afirmação é um tanto redundante ao lembrar que trouxe os maiores tesouros de minha vida para cá ;)

Apesar de todas as dificuldades de adaptação, gostamos muito de estar aqui. Não somente por causa do ambiente mas, principalmente, por causa dos amigos.

Como um de meus amigos comentou, Coimbra é vividoa por temporadas. Então sempre estamos entre as boas-vindas e o Adeus. São ótimas amizades que perduram não mais no presente.

Mas tem quem fica. E esses são essenciais em nossa vida. Me orgulho e valorizo cada amizade com as pessoas locais. Simplesmente porque me alegro em ver que podem haver pessoas pensando muito parecido com um Atlântico no meio.

Muito obrigado por tod@s amig@s que me acolheram. Pela paciência, conversas, olhares e dizeres no momento apropriado. Foram luz em situações que, em muitas vezes, eu via trevas. Paciência, nas horas que ansiedade me consumia. Paz quando as guerras que pensava travar, eram todas minhas, dentro de mim. Foram companhia, diante a solidão. Enfim, foram amig@s.

Acho que é por isso, nesse momento em que eu terminei o projeto que me trouxe aqui, olho para trás e me lembro somente dos amigos que me encheram de emoção. E, seguramente, o fizeram sem saber. Obrigado.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Tempo Call Center

Gostaria de viajar para um lugar onde o mar fosse de um azul singelo, a areia da praia branca de neve e tudo ao redor uma demonstração da natureza e a forma mais pura de amar. E, a noite, o calor dos nossos sonhos fosse coberto por um belo céu de estrelas a cintilar.
Mas isso não acontece! A não ser em sonhos... A visão de morar em Paris, Lisboa, Amsterdam ou em qualquer outra grande cidade, não importa! desque seja acompanhada por uma bela casa, com um ótimo carro e sem esquecer o espaço para os gatos. Tal visão serve como uma âncora que não é diferente de uma nave espacial que, ao invés de nos levar para o alto e para a abstração, nos faz cair e afundar na rotina da dívida, da sem-graça vida e presas no manto do ser pragmático na vida e em tudo.
Não temos a formação para pensar em um girassol roxo, ou em uma torradeira aquática. Antes disso, ensina-nos a ler sem fim, usar palavras variadas que, no fundo, não nos tira da ignorância e do achar que tesoura é somente um objeto para cortar variados materiais. Não nos deixa ver que também é uma imagem que corta o frio que arrebata a luta em saber que somos o eterno vencido. A sinderidade deesta vista é um relaxar no tempo, ou qualquer conhecimento isotérico. É, na verdade, a confidencialidade que nossas atitudes e cultura proporcionam um pensar que vai além da inteligência, da profissão, do dia a dia porque fornecem experiências etéreas e eternas que deixarão o sentimento de saudades a ser a única e verdadeira constante em nossa vida.



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