terça-feira, 16 de setembro de 2014

O treinamento

O seminário chegando e eu ansioso para fechar logo a minha apresentação. Passam muitas ideias pela cabeça mas ainda não consegui fechar a forma de abordagem de minha parte. O certo é que somente estarei menos nervoso após a aprovação da minha orientadora, rs... 

A última conversa que tivemos, ficou muito claro que preciso melhorar os meus textos. Não na qualidade das informações mas como elas são passadas. No início, eu embaralhava muito o que eu queria dizer. Colocava um tanto de informações pelo texto que, muitas vezes, as ideias não concluíam. Era uma ânsia muito grande em mostrar que eu tinha consciência dos assuntos que circundava a minha ideia principal. Com o tempo, entendi que isso não é preciso ser feito o tempo inteiro porque, simplesmente, um artigo é dedicado a um assunto específico e objetivo. Essa parte melhorou um pouco mas, ainda, quando realizou a primeira leitura de revisão, percebo que há muito melhorar.

A parte que estou agora é a de tentar afinar a confusão de ideias e organizar as linhas. Partir de uma ideia que tenha início, meio e fim. E que o fim não comece pelo início, ;o)

Como muita gente, ao receber as críticas de minha orientadora (que eu tenho a sorte de, praticamente, pegar em minha mão para ensinar o caminho da academia), fiquei um tanto desanimado porque o nosso texto não deixa de ser um caso de amor. Vc fica namorando um tema por um tempo, depois dá algumas investidas para ver brechas e confirmar ideias, começa a rabiscar, briga, volta, briga e volta novamente com as ideias que surgem no papel e, no final, tem a paciência de começar tudo de novo para ver se ficou do jeito que pensava. Então, quando há a crítica, precisamos ter calma para ouvir. Caso contrário ou ficamos irritados e não escutamos ou começamos achar que somos muito ruins.

A calma ajuda a trazer o motivo que nos leva a ter determinado estilo de escrita. No meu caso, a minha vida inteira trabalhei com projetos. Aprendi que os melhores projetos para conquistar a simpatia ou divulgar os seus resultados eram aqueles que possuíam as ideias principais logo no início. Era a forma que encontrava de cativar o possível interessado logo no início e, quem sabe, ele estava disposto a doar um tanto do seu tempo para ler o restante do meu trabalho.  Mas para a academia, o modelo já é outro. Há a sedução do leitor para que ele possa seguir o raciocínio do autor. Alguns, conseguem isso com maestria que, ao fim de seus textos, parece que demos um passo gigante de onde estávamos. Outros, nem tanto(quase a totalidade). Lógico que a percepção é individual. Os melhores autores são aqueles que "se encaixam no nosso ritmo de pensar."


Bem, e como estou no treinamento para mudar os meus textos e o tempo está curto, não prosseguirei com a minha ideia inicial que era pensar no como o Facebook, Twitter, Youtube e outros recursos no gênero treinam as pessoas a terem leituras superficiais, limitadas e a serem, também, supérfluas. 

Fica para a próxima. ;))

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

1º Seminário em terras lusas

No próximo dia 23/09, na Univ. de Coimbra, terá espaço o primeiro seminário sobre DRs que organizo. Será no CES a partir de 14:30. A sensação de organizar e participar é muito boa mas, confesso, será uma experiência totalmente nova. É como se fosse um dos últimos degraus que comecei a subir em 2010. A academia é insossa e árida para os sentimentos e, eu deverei aprender com isso. Todas as infos vc pode encontrar em http://www.ces.uc.pt/eventos/index.php?id=10292&id_lingua=1&pag=10294


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