quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Resumo 02: Research “in the wild” and the shaping of new social identities

RESUMO 02
Autor(as/es): Michel Callon e Vololona Rabeharisoa
Infos sobre o/a/s autor/a/s:
 Callon:http://www.csi.ensmp.fr/en/equipe/membres-d-honneur/michel-callon
 Rabeharisoa: http://www.csi.ensmp.fr/en/equipe/chercheurs/vololona-rabeharisoa
Título: Pesquisa "na selva" e na formação de novas identidades sociais

Os estudos que envolvem a relação dos cientistas e não cientistas com as pesquisas em saúde, até a pouco tempo, não tinham atenção de grande parte dos estudiosos porque 1. apesar de vários interesses, os mesmos que direcionavam as pesquisas eram, ao fim, os consumidores finais. E mesmo esses não participam de maneira igual pq somente alguns são consultados e acabam tornando-se prisioneiros de modelos criados por outros agentes econômicos. 2. As formas que as políticas são realizadas, principalmente, quando consideradas a mobilização para tecno-ciência. 

O texto tem o obejtivo de apresentar as novas formas de produção do conhecimento como uma pesquisa "na selva" onde os grupos de contestação são capazes de trabalharem cooperativamente com os cientistas na produção do conhecimento.

Dentre as formas de trato com os cientistas para a produção de conhecimento há as organizações auxiliares qye são caracterizadas pela manutenção da divisão entre experts e leigos; as Organizações de Oposição, constintuem-se como uma negação a condição de paciente sob o conhecimento científico e comunidade médica. Exemplo destas é o movimento dos implantes cocleares; e as Organizações Parceiras, que buscam construir uma paridade entre especialistas e pacientes.

Ao deparar o conhecimento entre experts e leigos, de partida, nota-se a ignorância, do segundo, em relação ao conheicmento acadêmico mas, por outro lado, percebe-se o seu grande realismo e conhecimento prático. Ao tomar esses dois tipos de conhecimento (científico e leigo), percebe-se que são complementares e, intrinsicamente, não são diferentes. Nesta base, as pesquisas podem ser colaborativas.

Assim como nas pesquisas científicas, o conhecimento produzido pelas associações, e que os autores toma a AFM como exemplo, é baseado em experimentos, instrumentos e procedimento para visizaliação, formalização, evaluação, acumulação e escrita. Contudo a pesquisa na selva superam as científicas porque além de utilizarem os mecanismos destas, não tensiona ficar isolada, desenvolvendo ações para promover a troca de relação entre pesquisadores, clínicos e pacientes. A relação dos pacientes com os médicos é de um mesmo patamar, de complementariedade.

A intereção entre especialistas do campo e especialistas do laboratório, ocorrem 1. para uma construção de identidade dos autores, seja o paciente ou o médico/pesquisador; 2. de maneira estratégica, seja para produção/início/investigação de formas de tratamento; 3. novas formas coletivas que se assentam, principalmente, na investigação.

Com o avanço das pesquisas genéticas, atualmente, há uma centralidade dos estudos com este argumento. Por exemplo, como a AFM possui os recuros do Teléthon, uma forma de responder as críticas sobre as pesquisas que desenvole para as distroficas musculares, a AFM inicia as pesquisas genéticas para outros tipos de doenças e não somente para as distrofias. Por outro lado, ao demonstrar que as doenças genéticas podem acontecer com qualquer indivíduo, as campanhas também despertam os sentimentos de solidariedade e compaixão.

Ao mesmo tempo que há a construção de uma identidade coletiva nos termos da bio-sociabilidade de Rabinow há, tb, aqueles que ficam a parte seja pela preocupação em não reduzir o problema a uma questão genética, seja pela grande medicalização existente

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