Parábola da andorinha do livro O vendedor de sonhos.(Augusto Cury):
"Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devaastavam tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorianha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.
As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: "Você é louca!! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?!Os abustres bradarm: "Utópica!! Veja se enxergga a sua pequenez!!" Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada levando o filhote no bico.
Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram em declarar: "Maluca!! Está querendo ser heroína!." Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: "Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem."
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