terça-feira, 10 de maio de 2016

Autalizando

Desde que cheguei de Inglaterra, final de março, estou colocando 100% de minha energia na procrastinação. Primeiro porque a fase de entrevistas da tese abala um pouquinho o meu alicerce e, depois, a fase de escrita é bem árdua.

Gostei muito de fazer as entrevistas em UK e estou gostando mais ainda as de Portugal. A diferença é que enquanto no primeiro país eu consegui entrevistas com mães e duas pessoas que possuem o diagnóstico, no segundo, converso com as pessoas que vivem com o diagnóstico de NF. São duas visões muito diferentes e que estão, aos poucos, consolidando algumas de minhas hipóteses e refutando outras. Mas, de tudo, o que mexe muito comigo é assumir o chapéu de pai. Minha curiosidade naquilo que as pessoas vivem é muito próxima da minha própria vivência. Por isso, eu sinto uma responsabilidade grande de conseguir passar para o papel toda a riqueza que estou conseguindo captar no campo.

A escrita, bem... é um tanto doída. Não é fácil conseguir passar para um texto científico tudo o que estamos pensando e, muito menos, dentro de um formato rígido. Há pessoas que acham isso "mamão com açúcar". Mas no meu caso, que começo a minha vida acadêmica depois dos 35, é só "ferro e fogo". É muita paciência e serenidade para conseguir me colocar como um aprendiz. A minha sorte é que as pessoas que passam por mim, principalmente a minha orientadora, é super acessível e tem todo cuidado de me conduzir nos trilhos da academia.

Por querer voltar a algo próximo de minha atividade que consegui imprimir quando estava em Inglaterra (eu trabalhava mais de 70h por semana), já me excluí do Facebook e o Zapzap é somente para notícias urgentes.

Adiante!

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